domingo, 26 de junho de 2011

Evolução


Que estamos no século 21 eu já sei
Mas quero confirmar as coisas que sempre sonhei
No mundo de hoje há uma nova geração
Mas que muita gente desconhece, sem razão.

Mas eu sei que vou conseguir, eu vou chegar lá
Vou subir, mais alto que todos, ninguém vai me segurar
A evolução chegou em nossa vida
A computação chegou na minha escola

Isso vai melhorar o nosso aprendizado
Temos que nos preparar, com esse mundo globalizado
A procura de empregos está cada vez mais acirrada
Quem tem mais conhecimento, é quem ganha essa parada

Saber mexer num computador te prepara para o futuro
Porque só os fortes sobreviverão no mundo
Se liga no toque que eu vou dar
Se você quer ser alguém na vida, é melhor você estudar

O mundo está evoluindo, já dá pra notar
Telefone fixo já era, agora a moda é o celular
Viver de papai e mamãe, isso já não cola
Se você não ficar esperto, o mundo te devora

Rickson Rodrigues de Sousa
Aluno da 8ª A - EM "Reinaldo Alves Costa"

terça-feira, 14 de junho de 2011

Integração das tecnologias na educação

Atividade:
Fichamento / QTR

Tutor: André B. Correr
Aluno: Wanderley F. Jardini

Integração das tecnologias na educação
(http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/publicacoes/salto_para_o_futuro/livro_salto_tecnologias.pdf)
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida e
José Manuel Moran


Trabalho extenso e muito rico, totalmente atual e condizente nessa nossa realidade, trás à tona diversos conceitos tecnoeducativos, além de auxiliar o educador em processo de formação. Trago um resumo do texto integral, haja vista que pela grandiosidade de suas 204 pag. ficaria incabível nesse fórum. Peço desculpas por eventuais erros de formatação, se houver, pela diferença das quebras de pag. usadas no Java desse site.


O Salto para o Futuro é um programa televisivo que visa à formação de profissionais da educação e de alunos d o s c u r s o s d e m a g i s t é r i o , p r o p i c i a n d o - l h e s o conhecimento de experiências educativas inovadoras, o diálogo com especialistas e a reconstrução de suas práticas e concepções teóricas. A participação ocorre por meio da troca de idéias, e o diálogo, por meio de perguntas que podem ser enviadas ao centro emissor utilizando distintas mídias e recursos, como carta,
telefone, fax, televisão, e-mail via Internet, etc.

Na abordagem do "estar junto virtual", a interação entre aprendizes – membros de grupo – pode acontecer por meio de fóruns de discussão, chats, murais e portfólios de modo que a comunicação via Internet possibilite a realização do ciclo de ações descrição – execução – reflexão – depuração – descrição (Valente, 1999a) via rede.

O "estar junto virtual" vai além de uma simples comunicação via rede. Ele propicia as condições para a comunicação e a troca de experiências dos membros de um determinado grupo na elaboração de um projeto ou na resolução de um problema.

A ideia de projeto faz parte da essência do ser humano consciente de sua condição de incompletude, em busca incessante de transformar-se para atingir algo desejável e encontrar respostas às suas questões.

Vários pensadores dedicaram-se a aprofundar o conceito de projeto como característica inerente ao ser humano, que o distingue dos demais seres vivos. Heidegger (1999) coloca o homem em inter-relação com o mundo no qual ele projeta suas próprias possibilidades, e, ao mesmo tempo, participa de sua produção.

Sartre (apud Cobra, 2001) acentua a liberdade do homem para construir a
própria essência por meio de suas opções, cuja intencionalidade leva à produção de projetos, processo de investigação, representação, reflexão, descoberta
e construção do conhecimento, no qual as mídias a utilizar são selecionadas segundo os objetivos da atividade.
No entanto, caso o professor não conheça as características, as potencialidades e as limitações das tecnologias e mídias, ele poderá desperdiçar a oportunidade de favorecer um desenvolvimento mais poderoso do aluno. Isso porque para questionar o aluno, desafiá-lo e instigá-lo a buscar construir e reconstruir conhecimento com o uso articulado de tecnologias, o professor precisa saber quais mídias são tratadas por essas tecnologias e o que elas oferecem em termos de suas principais ferramentas, funções e estruturas.

No processo de formação, o educador tem a oportunidade de vivenciar distintos papéis, como o de aprendiz, o de observador da atuação de outro educador, o papel de gestor de atividades desenvolvidas em grupo com seus colegas em formação e o papel de mediador junto com outros aprendizes. A reflexão sobre essas vivências
incita a compreensão sobre seu papel no desenvolvimento de projetos que incorporam distintas tecnologias e mídias para a produção de conhecimentos.

Segundo Piaget, todos os homens são inteligentes, e essa inteligência serve para buscar e encontrar respostas para seguir vivendo. Por isso mesmo a inteligência apresenta duas condições inerentes ao ser vivo: a organização e a adaptação em um mundo em constante transformação.

No momento, a melhor forma de ensinar é aquela que propicia aos alunos o desenvolvimento de competências para lidar com as características da sociedade atual, que enfatiza a autonomia do aluno para a busca de novas compreensões, por meio da produção de idéias e de ações criativas e colaborativas.

O envolvimento do aluno no processo de aprendizagem é fundamental. Para isso, a escola deve propiciar ao aluno encontrar sentido e funcionalidade naquilo que constitui o foco dos estudos em cada situação da sala de aula. De igual maneira, propiciar a observação e a interpretação dos aspectos da natureza, sociais e
humanos, instigando a curiosidade do aluno para compreender as relações entre os fatores que podem intervir nos fenômenos e no desenvolvimento humano. Essa forma de aprender contextualizada é que permite ao aluno relacionar aspectos presentes da vida pessoal, social e cultural, mobilizando as competências cognitivas e emocionais já adquiridas para novas possibilidades de reconstrução do conhecimento (PCN – Ensino Médio, 1999).

O homem apreende a realidade por meio de uma rede de colaboração na qual cada ser ajuda o outro a
desenvolver-se, ao mesmo tempo que também se desenvolve. Todos aprendem juntos e em colaboração. "Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão,
mediatizados pelo mundo" (Freire, 1993, p. 9).

Para incorporar a TIC na escola, é preciso ousar, vencer desafios, articular saberes, tecer continuamente a rede, criando e desatando novos nós conceituais que se inter-relacionam com a integração de diferentes tecnologias, com a linguagem hipermídia, as teorias educacionais, a aprendizagem do aluno, a prática do educador e a construção da mudança em sua prática, na escola e na sociedade.

No que se refere à habilidade de ouvir/ver, é importante observar que:

„ o aluno deve ser orientado a controlar sua atenção, testar suas hipóteses e sua compreensão (objetivos específicos ajudam);
„ os objetivos devem estar claros para todos (são combinados antes do início da atividade);
„ as atividades podem ser planejadas em conjunto (a negociação com os alunos garante o compromisso);
„ o professor observa as atitudes dos alunos e reorienta a atividade (às vezes é necessário rever o todo ou
partes para esclarecimento de dúvidas);
„ a avaliação e a auto-avaliação podem ser desenvolvidas durante o processo (Todos estão compreendendo?
Quais as dificuldades? São dificuldades técnicas? É o vocabulário? Você está se esforçando ao máximo?);
„ a apreciação positiva dos avanços estimula o crescimento;
„ atividades associadas estimulam o envolvimento. Por exemplo: escrever ou falar sobre o tema depois de ouvir
e ver;
„ por meio das atividades com TV/vídeo, os estudantes entram em contato com gêneros orais específicos e podem analisar detalhadamente seu funcionamento e sua estrutura: entrevistas, debates, conversa semi-informal, reportagens, comentários, instruções, propaganda, publicidade, teleteatro, telenovela, teleteatro interativo,
narrativas de ficção entre outros.

Sistema de comunicação: a interação é fundamental

O aluno é sempre o foco de um programa educacional. E um dos pilares para garantir a qualidade de um curso de graduação a distância é a interação entre professores e alunos, hoje bastante simplificada pelo avanço das tecnologias da informação e da comunicação.
Para permitir o contato entre o tutor e o aluno, deve haver espaço físico disponível, horários para atendimento personalizado, facilidade de contato por telefone, fax, e-mail, correio, teleconferência, fórum de debate em rede e outros. Biblioteca, laboratórios, computadores, vídeos e outros recursos, postos à disposição na
sede ou nos pólos descentralizados abrem ao aluno que pode freqüentar esses espaços oportunidades de maior aproveitamento.
Sempre que necessário, os cursos a distância devem prever momentos presenciais, cuja periodicidade e obrigatoriedade devem ser determinadas pela natureza do curso oferecido. Facilitar a interação dos alunos entre si também deve ser uma preocupação da instituição que oferece ocurso. Para isso, é necessário saber quais os recursos que permitem dialogar com o professor ou tutor.

E lembre-se: para muitos, parece ser fácil estudar a distância. Na verdade não é. Estudar a distância exige perseverança, autonomia, capacidade de organizar o próprio tempo, habilidade de leitura, escrita e interpretação (mesmo pela Internet) e, cada vez mais freqüente, domínio de tecnologia.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Erros de Português: o câncer da internet.

Legal. Então se é internet, eu posso fazer meu próprio dialeto, né? Os navegadores hoje em dia já vem com ferramentas pra ajudar você, caro analfabeto funcional, a escrever direito. Quando você tá escrevendo algo, e fica umas ondinhas vermelhas embaixo da palavra, é porque provavelmente tem algo errado com a palavra, ok?

Por via das dúvidas, estou lançando a cartilha oficial de como escrever na internet. Não quero que você aprenda os motivos, apenas saiba como é o certo:

- “Vc n me conheçe!”
Amiguinhos, uma palavra que termine com “ce” e “ci” não tem “Ç”. É conhece!
- “Mim segue?”
É um índio do outro lado da linha? É “Me”. “Me segue?”
- “Não sei o que tá acontecendo com migo.”
Que migo? Miguxos do Restart? É comigo.
- “Nossa! Vc é de mais!”
E você é de menos. “De mais” já é demais.
- “Vou ter que ver como estão as coisas lá em baixo.”
Ah! Você vai pro inferno já, né? Não preciso nem mandar. É embaixo. E vale ressaltar que o contrário é em cima, e não encima.
- “Vc n me conhecer!”
De novo? Já falei que não quero. Gente que coloca verbo no infinitivo fora de hora é desprezível. Nesse caso é conhece, ok?
- “Tem como vc mim ajudar num tweet pra mim fazer?”
Olha quem voltou! É o índio! Amigão, é “me ajudar” e “pra eu fazer”.
- “Então sou burro só porisso?”
SÓ? SÓ POR ISSO?
- “Ela é meia louca”
Deve ser ruim mesmo ser uma meia, ficar num pé com chulé… É “meio louca”.
- “Agente se vê por aí”
Que agente? É um encontro da CIA? Interpol? É a gente, tá?
- “Vc n tem geito!”
É.. nem você. O jeito é a gente não se falar mais.
- “Vc não saceia sua vontade de falar merda, né?”
E você não sacia a sua vontade de errar conjugação verbal, né?

Tem uma série de outros erros. Substituição de Ç por SS, e vice-versa, não saberem usar “porque” e “por que” (para isso, segue a dica de usar sempre “pq” na internet. Pra ficar menos feio…), não saberem usar MAIS ou MAS.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Aqui você vai encontrar dicas sobre erros freqüentemente cometidos por falantes da língua inglesa. (Esta página será atualizada periodicamente)

bread

A palavra bread é bastante genérica. Quando queremos comprar ou pedir pão temos que ser específicos. Por exemplo, se queremos:

um pão de forma ou uma baguete, pedimos a loaf
uma fatia de pão, a slice
um pãozinho de hambúrguer, a bun
um pãozinho francês, a roll
um pãozinho para cachorro-quente, a soft roll
uma bisnaguinha, pedimos a small roll

cheers

Cheers (sempre no plural) é a saudação que se faz antes de fazer um brinde (make a toast), como dizemos "saúde" em português.
Cheer também pode aparecer nas seguintes construções e tem os seguintes significados:

Como verbo:
The crowd cheered when the band played their latest hit (A multidão aplaudiu/gritou quando a banda tocou seu mais recente sucesso).

ou

I cheer for Grêmio = I root for Grêmio (Eu torço para o Grêmio).

Como substantivo:
The cheers (plural) of the audience encouraged the politician to extend his speech (Os gritos/aplausos da platéia estimularam o político a estender o seu discurso).

namorar

Existem várias maneiras de dizer que se está namorando alguém:
Ex.: I've been going out with a former classmate!
I've been seeing a former classmate!
I've been going steady with a former classmate! (namorando firme)
I've been going together with a former classmate!

Todas estas frases poderiam ser traduzidas como: Estou namorando um(a) antigo(a) colega de aula!

Também pode-se usar a palavra "date" tanto como verbo quanto como substantivo:

Como substantivo:

"Date" pode ser um encontro com uma pessoa do sexo oposto, um(a) namorado(a)

Ex.: I have a date with Martha tonight (Tenho um encontro com Martha hoje a noite).

Ou pode ser um(a) namorado(a)/uma companhia do sexo oposto.

Ex.: I don't have a date, so I'm not going to the party (Eu não tenho namorado(a)/companhia, então não vou à festa).

Como verbo:

Ex.: Martin said that he's dating Julia (Martin disse que está namorando Júlia).
salgadinhos

Para expressar "salgadinhos", ou seja, canapés, azeitonas etc, você deve dizer appetizers, canapés, hors d'oeuvres, ou ainda savouries, como dizem os Britânicos. Nunca salty, que significa salgado (adjetivo), mas não tem nada a ver com salgadinhos (substantivo).
holiday x vacation
Tanto vacation(s) ou holiday(s) significam férias: vacation, em inglês americano e holiday, em inglês britânico.
Ex.: Where do you usually spend your summer holidays/vacations? (Onde você costuma passar suas férias de verão?)

Mas, quando se trata de feriado, tanto os ingleses como os americanos usam holiday.

Ex.: Christmas is my favorite holiday (O Natal é o meu feriado preferido).

Uncountable Nouns

Alguns substantivos usados no singular e no plural em português, em inglês são considerados "uncountable", ou seja, não são usados no plural:
Ex.: informações - information
conselhos - advice
móveis - furniture
conhecimentos - knowledge
músicas - music (podemos dizer "songs")
pães - bread (podemos dizer "loaves (of bread)")
ovelhas - sheep
remédios - medicine

Se quisermos quantificá-los, teremos que dizer: a piece of, an item of, some, a lot of.

Ex.: I'd like to give you some advice (Gostaria de lhe dar alguns conselhos).

Remember! This piece of information cannot be made public (Lembre-se! Esta informação não pode tornar-se pública).

I need some information (Preciso de informações).

Palavras como fruit e fish também raramente aparecem no plural.

Ex.: We ate a lot of fruit for lunch (Comemos muitas frutas no almoço).
These are the fruits of hard work (Estes são os frutos de muito trabalho).



dead x die x death


Dead (morto) é adjetivo.
Ex.: My grandmother is dead (Minha avó está morta).

Die (morrer) é verbo.
Ex.: She died last year (Ela morreu no ano passado).

Death (morte) é substantivo.
Ex.: It was very difficult to all of us to accept her death (Foi muito difícil para todos nós aceitarmos sua morte).

Dead também pode ser usado como advérbio de intensidade, significando realmente, completamente.
Ex.: I'm dead tired (estou muito cansado ou estou morto de cansado).
You're dead right (Você está completamente certo).

Usa-se também a palavra late com o significado de falecido.
Ex.: My late grandmother was a great person (Minha falecida avó era uma pessoa maravilhosa).


wrong x mistake


Wrong (errado) é adjetivo.
Ex.: This answer is wrong (Esta resposta está errada).

Mistake (erro) é substantivo.
Ex.: I'm sorry about my mistake (Desculpe-me pelo meu erro).

O verbo errar diz-se to err (formal) ou to make a mistake.
Ex.: Making mistakes is part of learning (Errar faz parte do aprendizado).
To err is human (Errar é humano).


turn x time


Ambas as palavras significam vez em português, embora tenham sentidos diferentes.

Ex.: (Em um jogo de cartas) It's your turn (É sua vez).
Next time you see her, tell her it's her turn to pay for the bills (Dá próxima vez que você a vir, diga-lhe que é sua vez de pagar as contas).


ache x pain

Estas duas palavras significam dor, mas, em termos gerais, podemos diferenciá-las da seguinte forma:

Ache é usada quando se diz o tipo de dor em substantivos compostos.

Ex.: I have a headache / toothache. Estou com dor de cabeça / dor de dente.

A palavra pain é usada sozinha.

Ex.: She knows the pain of losing a child. Ela conhece a dor de perder um filho.

I have a pain on my back. Estou com dor nas costas.
after x afterwards/ later / then

Em português, after significa depois de ou depois que.

Ex.: I’m going to see you after my tennis practice.

Eu vou te visitar depois da minha aula de tênis.

Ex.: He started to practice more often after he lost the national championship.

Ele começou a praticar com mais freqüência depois que ele perdeu o campeonato nacional.

Quando queremos dizer apenas depois temos que usar afterwards ou later ou then.

Ex.: They had dinner at home, and went to the movies afterwards ou They had dinner at home, and then went to the movies.

Eles jantaram em casa e depois foram ao cinema.

Ex.: I’ll see you later.

Te vejo depois (mais tarde).

remember x remind

Estas duas palavras significam lembrar em português.

To remember someone or something significa lembrar-se de algo ou de alguém.

Ex.: I remember you ( Eu me lembro de você).
Do you remember when we first met in Denver (Você se lembra de quando nos conhecemos em Denver)?

To remind someone or something ou to be reminded of something significa fazer alguém se lembrar de um fato ou de uma semelhança.

Ex.: Talking about John reminds me that I have to call him (Falando em John me faz lembrar de que tenho que ligar pra ele).
Remind me to send you the address (Lembre-me de lhe enviar o endereço - não me deixe esquecer).
You remind me of your father (Você me faz lembrar do seu pai).

wait x hope x expect

Estas três palavras significam esperar.

Wait

Ex.: Wait a minute please. I'm almost ready (Espere um minuto, por favor. Estou quase pronto).

Hope é esperar no sentido de ter esperança.

Ex.: I hope my team wins the game on Sunday (Espero que meu time ganhe o jogo no domingo).

Expect significa que presumimos que algo vá acontecer. Acreditamos que deva acontecer.

Ex.: I'm expecting his call by the end of this week (Estou esperando sua ligação até o final desta semana. Tudo indica que ele vai ligar até o final desta semana).

Just

Just tem vários significados diferentes.

Just = exatamente

Ex.: Oh, great! It's just what I needed (Ótimo. era exatamente o que eu precisava).
The phone rang just when I was opening the door (O telefone tocou exatamente no momento em que eu estava abrindo a porta).

Just = pouco tempo atrás/recém

Ex.: I'm sorry, Mrs Sanders has just left (Sinto muito, Mrs. Sanders recém saiu).

Just = completamente/simplesmente

Ex.: I'm just so confused (Estou simplesmente tão confusa)!

Just = apenas

Ex.: It'll just take a minute (Vai levar apenas um minuto).

listen x hear

Listen (escutar) significa prestar atenção a algum som.
Ex.: I like to listen to music while I work. (Eu gosto de escutar música enquanto trabalho.)
Please listen to me! (Por favor escute-me!)

Obs.: Listen é seguido de to

Hear é ouvir, como por exemplo, um barulho.

Ex.: I was listening to some music when I heard a noise. (Eu estava escutando música quando ouvi um barulho.)

Também significa tomar conhecimento de algo.

Ex.: I was listening to the radio when I heard about the accident. (Eu estava escutando o rádio quando ouvi sobre o/soube do acidente.)
Have you heard the news? (Você soube da notícia?)


say x tell x speak x talk

Podemos traduzir say (dizer), speak (falar), talk (conversar) and tell (contar) mas freqüentemente, na prática, não funciona tão simplesmente assim.

Say

Ex.: What did you say? (O que você disse?)
She said that she liked Brazil very much. (Ela disse que gostou muito do Brazil.)

We say something to someone.
Ex.: I said something to him that he didn't like. (Eu disse algo para/a ele que ele não gostou.)

Obs.: Tell não pode substituir say nos exemplos acima.

Tell

Tell é sempre seguido de objeto indireto (i.e., tell him, tell Pete, etc)
We tell somebody( something).
Ex.: What did you tell them? (O que você disse a/para eles?)
She told me that she liked Brazil very much. (Ela me disse que gostou muito do Brazil.)
I told him something that he didn't like. (Eu disse para/a ele algo que ele não gostou.)

Usa-se tell nas seguintes expressões:
We tell something to someone.

tell stories
tell a joke
tell the truth
tell a lie
tell the time

Ex.: The lecturer told a joke to the audience to break the ice. (O palestrante contou uma piada para a/à platéia para quebrar o gelo).

Também usa-se tell significando mandar com a seguinte estrutura:

We tell someone to do something.
Ex.: My boss told me to send you an e-mail as soon as possible.

Os erros mais comuns são *I told to him (Eu contei para/a ele) - correto: I told him e *I said him (Eu disse para/a ele) - correto: I said to him.

We tell someone something ou we tell something to someone e we say something to someone. Mas nunca *we say someone something ou *we tell to someboby something.)

Speak

We speak to/with someone (about something).

Ex.: They spoke to/with the managers about the new company project. (Eles falaram com os gerentes sobre o novo projeto da empresa.)

Talk

We talk about something.

Ex.: She is always talking about her possessions.

We talk to someone (about something).

Ex.: Why don't you talk to your boss about your problem?

Speak e talk são normalmente sinônimos, mas speak tem freqüentemente uma conotação mais formal.

Ex.: Who will speak at the dinner? (Quem vai falar no jantar?)

Talk normalmente sugere conversa informal.

Ex: We were talking at dinner when you father called.
(Estávamos conversando durante o jantar quando seu pai telefonou).

lend (to) x borrow (from)

Lend ( something to someone) é emprestar (algo a/para alguém) (o sujeito é quem empresta)

Borrow (something from someone) é tomar (algo emprestado de alguém) (o sujeito toma emprestado)

Ex.: I will lend you some money ou I will lend some money to you (Eu vou lhe emprestar algum dinheiro ou Eu vou emprestar algum dinheiro a você).

Can you lend me some money ou Can you lend some money to me (Você pode me emprestar algum dinheiro ou Você pode emprestar algum dinheiro para mim)?

Ex.: I need some money. Can I borrow some from you (Eu preciso de dinheiro. Posso tomar algum emprestado de você)?

She borrowed some money from the bank (Ela tomou algum dinheiro emprestado do banco).

travel x trip

Como regra geral, travel é verbo e trip é substantivo.

Ex.: We travel every winter (Nós viajamos todos os invernos).
Our trip to London was wonderful (Nossa viagem a Londres foi maravilhosa).

Travel também pode ser adjetivo (e até substantivo mais raramente).
Ex.: My cousin has a travel agency (Minha prima tem uma agência de viagem).

Stay

Stay em inglês significa ficar no sentido de permanecer em um certo local; hospedar-se.

Ex.: I will stay home tonight. ( Vou ficar em casa hoje à noite.)
When I go to Sao Paulo, I usually stay at the Sheraton. (Quando vou a São Paulo, geralmente fico no Sheraton.)

Quando dizemos ficar em português significando tornar-se ou estar, não podemos usar stay.

Ex.: She got tired. (Ela ficou cansada.) She was tired. (Ela estava cansada.) Não: *She stayed tired.

pretend x intend

Pretend não é pretender.
Pretend é fazer de conta ou fingir.

Ex.: He pretended he didn't hear me. (Ele fingiu não me ouvir)

Intend é pretender.

Ex.: I intend to travel abroad next year. (Pretendo viajar para o exterior no ano que vem.)

know x meet


O verbo know em português é conhecer.
Ex: I know your sister. (Eu conheço sua irmã.)

Mas quando nos referimos a conhecer no sentido de ser apresentado,
Ex: I met Suzan's boyfriend last night.(Conheci o namorado de Suzan ontem à noite).
não usamos o verbo know e sim meet.

sábado, 30 de abril de 2011

20 Erros comuns em nossa língua:

E para ajudar você e o meu amigo que vai fazer concurso público, resolvi listar os 20 erros mais comuns de português e dicas para escrever corretamente:

Dica 1- Uso de “A” ou “HÁ”
O HÁ indica tempo que já passou, como no exemplo: “Eu parei de fumar há algum tempo”.
O A indica o tempo que ainda vai passar, como no exemplo: “Daqui a alguns anos, eu morrerei”.
Dica 2 – Uso de “A CERCA DE”, “HÁ CERCA DE” ou “ACERCA DE”
A CERCA DE indica distância, como na frase “Trabalho a cerca de 10 quilômetros da minha casa”;
HÁ CERCA DE indica tempo aproximado, como no exemplo “Te conheço há cerca de 20 anos”
ACERCA DE é o mesmo que A RESPEITO DE, como no exemplo “Na reunião falamos acerca de seu desempenho”.
Dica 3 – Uso de AO ENCONTRO DE ou DE ENCONTRO A
AO ENCONTRO DE é utilizado em uma situação favorável, como na frase “Sua oferta vai ao encontro de minhas expectativas. Aceito!”
DE ENCONTRO A indica uma situação de oposição, como no exemplo “Seus interesses vão de encontro aos meus. Não dá certo!”
Dica 4 – Uso de “AFIM” ou “A FIM”
AFIM é um adjetivo que passa a idéia de igualdade, semelhança, afinidade. Exemplo: “Somos amigos pois temos idéias afins”
A FIM é o mesmo que “para”, e indica finalidade. Exemplo: “Saí na balada a fim de diversão”
Dica 5 – Uso de “AO INVÉS DE” ou “EM VEZ DE”
EM VEZ DE indica substituição, como no exemplo: “Coma verduras e legumes em vez de frituras para ter uma boa saúde”.
AO INVÉS DE apresenta idéia contrária, uma oposição. Por exemplo: “Você deve falar ao invés de só escutar”
Dica: se está na dúvida, use a expressão EM VEZ DE, já que pode ser utilizada em qualquer situação, em qualquer sentido.
Dica 6 – Uso de “AO NÍVEL DE” ou “EM NÍVEL DE”
AO NÍVEL DE significa “à mesma altura”, como no exemplo “A cidade do Rio de Janeiro fica ao nível do mar, enquanto Brasília é mais alto”
EM NÍVEL DE é o mesmo que “no âmbito de” e indica escopo. Exemplo: “A decisão foi tomada em nível de direção, não cabe recurso”
Dica: por favor, aprenda que não existe a expressão “a nível de” como muitos gostam de falar por aí.
Dica 7 – Uso de “AONDE” ou “ONDE”
AONDE é utilizado com verbos que indicam movimento, como na frase “Aonde estamos indo?”
ONDE é utilizado com verbos estáticos, como em “Onde está a minha carteira?”
Dica: o termo “onde” é utilizado para se referir a espaços físicos, como em “A sala onde ficará a equipe”. NUNCA utilize frases do tipo “O item da proposta onde é tratado o assunto…”. O correto seria “O item da proposta em que é tratado este assunto…”
Dica 8 – Uso de “A PRINCÍPIO” ou “EM PRINCÍPIO”
EM PRINCÍPIO é o mesmo que “em tese”, “de um modo geral”, como na frase “Em princípio, achei você uma pessoa muito legal”
A PRINCÍPIO significa “começo”, “início”, como na frase “A princípio, achei você uma pessoa muito legal. Mas depois percebi que me enganei.”
Dica 9 – Uso de “DEMAIS” ou “DE MAIS”
DEMAIS pode ser usado como advérbio de intensidade no sentido de “muito”, e também como pronome indefinido no sentido de “outros”. Como na frase “A situação deixou os demais candidatos chateados demais!”
DE MAIS é o oposto de “de menos” e são sempre referidos a um substantivo ou pronome. Exemplo: “Existem candidatos de mais para eleitores de menos“.
Dica 10 – Uso de “EM FACE DE” ou “FACE A”
Não existe a expressão “FACE A” na língua portuguesa. Dessa forma, apenas é permitido utilizar a expressão EM FACE A. Exemplo: “Em face do aumento do dólar, não vou viajar para o exterior”
Dica 11 – Uso de “DENTRE” ou “ENTRE”
ENTRE é utilizado nos casos em que o verbo não exige a preposição de, como no exemplo: “Entre as pessoas desta sala, tenho mais chance.”
DENTRE já tem o uso mais limitado. Significa “no meio de” e é fruto da união da s preposições de + entre. Mas para que esta união ocorra, o verbo precisa exigir a preposição de. Veja exemplos:
Ex 1 – “Ele ressurgiu dentre as pessoas” – quem ressurge, ressurge de algum lugar. Neste caso, de onde? De entre as pessoas, ou do meio das pessoas.
Ex 2 – “Os músicos saíram dentre as primeiras filas” – quem sai, sai de algum lugar. De onde? Do meio das primeiras filas
Dica 12 – Uso de “ESTE”, “ESSE” ou “AQUELE”
Os pronomes demonstrativos ESTE, ESSE e AQUELE precisam de um pouco de atenção no seu uso, cujas diferenças recorrem ao espaço em relação às três pessoas do discurso, o tempo verbal e a proximidade com os termos da oração.
- Pronome ESTE
Espaço: Indica o que está próximo da pessoa que fala – “Esta proposta é excelente!”
Tempo: atual – “Esta semana ligarei para você.”
Proximidade com Termos: refere-se ao termo mais próximo – “Joana e Angélica estiveram aqui. Esta (Angélica) é mais inteligente.”
- Pronome ESSE
Espaço: indica o que está próximo da pessoa com quem se fala – “Esse desafio vai mexer com você!”
Tempo: passado próximo – “Casei em 2006. Nesse ano meu filho nasceu.”
Proximidade com Termos: refere-se à idéia mais mencionada – “Leia o Minha Gestão. Esse site é fantástico.”
- Pronome AQUELE
Espaço: indica o que mais distante da pessoa que fala e da pessoa com quem se fala – “Aquela proposta que perdeu era muito ruim!”
Tempo: passado distante – “Os carros daquela época eram muito melhores.”
Proximidade com Termos: refere-se ao termo mais distante – “Me formei em duas faculdades, medicina e direito. Aquela (medicina) foi muito mais difícil.”
Dica: o pronome este também pode indicar uma idéia que ainda vamos mencionar, como no exemplo: “Vamos debater este assunto: ganhar dinheiro.”
Dica 13 – Uso de “HAJA VISTA” ou “HAJA VISTO”
HAJA VISTA é a única expressão correta, pois neste contexto a palavra “vista” é invariável. Mas o verbo “haver” admite concordância com o substantivo a que se refere.
- Ex 1: “Haja vista o ocorrido, não irei trabalhar”
- Ex 2: “Hajam vista os acontecimentos, não irei trabalhar”
Dica: como a expressão “Haja Visto” não existe, deve-se dar a preferência ao uso da forma invariável HAJA VISTA.
Dica 14 – Uso de “MAIS”, “MAS” ou “MÁS”
MAIS é utilizado tanto como advérbio de intensidade – “Eu sou mais bonito que você” – como pronome indefinido – “Eu quero mais amor”.
MAS é uma conjunção adversativa e indica oposição, como no exemplo: “Eu saí, mas não cheguei lá”
MÁS é um adjetivo, e utilizado como antônimo de “boas”: “As más ações levam você para o inferno”
Dica 15 – Uso de “MAU” ou “MAL”
MAU é o oposto de “bom”, como no exemplo: “Eu sou mau. Vou para o inferno”
MAL é o oposto de “bem”, como no exemplo: “Ele fala muito mal“
Dica 16 – Uso de “POR” ou “PÔR”
POR é preposição: “Por favor, reze por mim”
PÔR é verbo, o mesmo que “colocar”: “Vou pôr o livro sobre a estante”
Dica 17 – Uso de “POR QUE”, “PORQUE”, “POR QUÊ” ou “PORQUÊ”
O uso dos porquês não é tão simples, precisa de um pouco de atenção. Para facilitar o seu entendimento, podemos usar o eficiente mecanismo de substituição:
Usa-se o POR QUÊ se puder substituir por “por qual motivo”, como no final da frase “Você me odeia tanto por quê?”
Usa-se o PORQUÊ se puder substituir por “o motivo”, como na frase “Não sei porquê tenho que estudar tanto!”
Usa-se o POR QUE se puder substituir por “por que motivo”, como na frase “Eu sei por que você não me liga mais!”
Usa-se o PORQUE se puder substituir por “porquanto”, como na frase “Não vi porque sou cego.”
Dica 18 – Uso de “SE NÃO” ou “SENÃO”
SE NÃO é o mesmo que “caso não”, como na frase “Se não dormir mais cedo, vou acordar mais tarde”
SENÃO é o mesmo que “do contrário”, como na frase “Eu estava dormindo, senão atenderia”; ou o mesmo que “a não ser”, como na frase “Não faço outra coisa senão amar você”
Dica 19 – Uso de “TÃO POUCO” ou “TAMPOUCO”
TÃO POUCO é o mesmo que “muito pouco”, como no exemplo “Ganho tão pouco que não dá nem pro cafezinho”
TAMPOUCO é o mesmo que “também não”, como no exemplo “Não comi a salada tampouco a sobremesa”
Dica 20 – Uso de “TODO” ou “TODO O”
TODO indica “qualquer”, como na frase “Todo homem gosta de futebol”; ou é o mesmo que “muito”, como no exemplo “Fiquei todo molhando andando na chuva”
TODO O significa “inteiro” ou “total”, e pode ser observado no exemplo “Todo o jantar foi servido e consumido”

Dicas - 100 erros mais comuns da língua portuguesa

1 – “Mal cheiro”, “mau-humorado”. Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.
2 – “Fazem” cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
3 – “Houveram” muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.
4 – “Existe” muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.
5- Para “mim” fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
6 – Entre “eu” e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.
7 – “Há” dez anos “atrás”. Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
8 – “Entrar dentro”. O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
9 – “Venda à prazo”. Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.
10 – “Porque” você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.
11 – Vai assistir “o” jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.
12 – Preferia ir “do que” ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.
13 – O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.
14 – Não há regra sem “excessão”. O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: “paralizar” (paralisar), “beneficiente” (beneficente), “xuxu” (chuchu), “previlégio” (privilégio), “vultuoso” (vultoso), “cincoenta” (cinqüenta), “zuar” (zoar), “frustado” (frustrado), “calcáreo” (calcário), “advinhar” (adivinhar), “benvindo” (bem-vindo), “ascenção” (ascensão), “pixar” (pichar), “impecilho” (empecilho), “envólucro” (invólucro).
15 – Quebrou “o” óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.
16 – Comprei “ele” para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.
17 – Nunca “lhe” vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.
18 – “Aluga-se” casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.
19 – “Tratam-se” de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.
20 – Chegou “em” São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.
21 – Atraso implicará “em” punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.
22 – Vive “às custas” do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não “em vias de”: Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.
23 – Todos somos “cidadões”. O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.
24 – O ingresso é “gratuíto”. A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.
25 – A última “seção” de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.
26 – Vendeu “uma” grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.
27 – “Porisso”. Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.
28 – Não viu “qualquer” risco. É nenhum, e não “qualquer”, que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.
29 – A feira “inicia” amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.
30 – Soube que os homens “feriram-se”. O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou… O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto… / Como as pessoas lhe haviam dito… / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.
31 – O peixe tem muito “espinho”. Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O “fuzil” (fusível) queimou. / Casa “germinada” (geminada), “ciclo” (círculo) vicioso, “cabeçário” (cabeçalho).
32 – Não sabiam “aonde” ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?
33 – “Obrigado”, disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: “Obrigada”, disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.
34 – O governo “interviu”. Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.
35 – Ela era “meia” louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
36 – “Fica” você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.
37 – A questão não tem nada “haver” com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.
38 – A corrida custa 5 “real”. A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.
39 – Vou “emprestar” dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.
40 – Foi “taxado” de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.
41 – Ele foi um dos que “chegou” antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.
42 – “Cerca de 18″ pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.
43 – Ministro nega que “é” negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.
44 – Tinha “chego” atrasado. “Chego” não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.
45 – Tons “pastéis” predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.
46 – Lute pelo “meio-ambiente”. Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.
47 – Queria namorar “com” o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.
48 – O processo deu entrada “junto ao” STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não “junto ao”) Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não “junto aos”) leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não “junto ao”) banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não “junto ao”) Procon.
49 – As pessoas “esperavam-o”. Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.
50 – Vocês “fariam-lhe” um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca “imporá-se”). / Os amigos nos darão (e não “darão-nos”) um presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo “formado-me”).
51 – Chegou “a” duas horas e partirá daqui “há” cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.
52 – Blusa “em” seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.
53 – A artista “deu à luz a” gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu “a luz a” gêmeos.
54 – Estávamos “em” quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.
55 – Sentou “na” mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.
56 – Ficou contente “por causa que” ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.
57 – O time empatou “em” 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.
58 – À medida “em” que a epidemia se espalhava… O certo é: À medida que a epidemia se espalhava… Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.
59 – Não queria que “receiassem” a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).
60 – Eles “tem” razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.
61 – A moça estava ali “há” muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.)
62 – Não “se o” diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.
63 – Acordos “políticos-partidários”. Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas.
64 – Fique “tranquilo”. O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranqüilo, conseqüência, lingüiça, agüentar, Birigüi.
65 – Andou por “todo” país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.
66 – “Todos” amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.
67 – Favoreceu “ao” time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.
68 – Ela “mesmo” arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.
69 – Chamei-o e “o mesmo” não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não “dos mesmos”).
70 – Vou sair “essa” noite. É este que desiga o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).
71 – A temperatura chegou a 0 “graus”. Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.
72 – A promoção veio “de encontro aos” seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.
73 – Comeu frango “ao invés de” peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.
74 – Se eu “ver” você por aí… O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.
75 – Ele “intermedia” a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.
76 – Ninguém se “adequa”. Não existem as formas “adequa”, “adeqüe”, etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.
77 – Evite que a bomba “expluda”. Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale “exploda” ou “expluda”, substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas “precavejo”, “precavês”, “precavém”, “precavenho”, “precavenha”, “precaveja”, etc.
78 – Governo “reavê” confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem “reavejo”, “reavê”, etc.
79 – Disse o que “quiz”. Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.
80 – O homem “possue” muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.
81 – A tese “onde”… Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que… / A faixa em que ele canta… / Na entrevista em que…
82 – Já “foi comunicado” da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém “é comunicado” de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria “comunicou” os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.
83 – Venha “por” a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.
84 – “Inflingiu” o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não “inflingir”) significa impor: Infligiu séria punição ao réu.
85 – A modelo “pousou” o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).
86 – Espero que “viagem” hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também “comprimentar” alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).
87 – O pai “sequer” foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.
88 – Comprou uma TV “a cores”. Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV “a” preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.
89 – “Causou-me” estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não “foi iniciado” esta noite as obras).
90 – A realidade das pessoas “podem” mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não “foram punidas”).
91 – O fato passou “desapercebido”. Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.
92 – “Haja visto” seu empenho… A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.
93 – A moça “que ele gosta”. Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.
94 – É hora “dele” chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado… / Depois de esses fatos terem ocorrido…
95 – Vou “consigo”. Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não “para si”).
96 – Já “é” 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não “são”) 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.
97 – A festa começa às 8 “hrs.”. As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não “kms.”), 5 m, 10 kg.
98 – “Dado” os índices das pesquisas… A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas… / Dado o resultado… / Dadas as suas idéias…
99 – Ficou “sobre” a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.
100 – “Ao meu ver”. Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Alguns motivos para usar blogues como atividade de ensino-aprendizagem

1. A web é uma óptima ferramenta para partilhar conhecimento.
2. Escrever sobre algo, implica reflexão e crítica, o que é fundamental no processo de ensino-aprendizagem.
3. Desenvolver a habilidade de gerenciar informação.
4. Desenvolver a habilidade de transformar informação em conhecimento.
5. Evitar o trabalho redobrado do docente. Uma vez publicado você só precisa de aperfeiçoar!!!
6. Desenvolver o espírito de colaboração(aprender a conviver)
7. Aprender a aprender.


A utilização de blogues na educação, possibilita o enriquecimento das aulas e projetos através da publicação e interação de idéias na Internet. Basta adequá-los aos objetivos educacionais, para que o conhecimento seja construído através da interação dos recursos informáticos e das capacidades individuais, criando um ambiente favorável para a aprendizagem.
O blogue nos dará a oportunidade de investigar e intervir nos textos do aluno, fazendo comentários instantâneos ou mesmo ajudando-os nas pesquisas. Possibilitando-os serem autônomos e acima de tudo proporcionando o desenvolvimento de aprendizagens relacionadas ao letramento digital: pesquisar (síntese e análise crítica), publicar conteúdos (autoria), comunicar (interatividade) e aprender em rede (cooperação e colaboração).

Algumas possibilidades

Para professores
1. Desenvolvimento de projetos escolares.
2. Trabalhos Multi disciplinares.
3. Produção de material instrucional.
4. Outras atividades

Para alunos

1. Produção de resumos/sínteses da matéria.
2. Log (descrição) de desenvolvimento de projetos escolares.
3. Aprendizagem colaborativa.

Para professores e alunos
Conversações sobre assuntos iniciados em sala, e que podem ser aprofundados em Lista de discussão, com síntese num wiki.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Blogs_educativos

quinta-feira, 28 de abril de 2011

PONHA UM TUBARÂO NO SEU TANQUE

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco.
Porém as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas.
Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco.

E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.
Para resolver este problema as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Entretanto, os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado, e é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos. Então as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, "como sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam cansados e abatidos, porém, vivos.

Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Então, como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor?

Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria?

Quando as pessoas atingem seus objetivos tais como, quando encontram um namorado maravilhoso, começam com sucesso numa empresa nova, pagam todas suas dívidas ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões .
Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então relaxam. Elas passam pelo mesmo problema que os ganhadores de loteria que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros que nunca crescem e de donas de casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta.
Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard observou no começo dos anos 50.
"O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador".

Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema.
Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado em tentar novas soluções.
Você se diverte. Você fica vivo!

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". Os peixes são desafiados.

Portanto, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista. Se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda.

Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá de encontro aos objetivos do seu grupo, da sociedade e até mesmo da humanidade.
Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele.

Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer diferença.
"Então, ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar".

(Desconheço o autor)