domingo, 26 de junho de 2011

Evolução


Que estamos no século 21 eu já sei
Mas quero confirmar as coisas que sempre sonhei
No mundo de hoje há uma nova geração
Mas que muita gente desconhece, sem razão.

Mas eu sei que vou conseguir, eu vou chegar lá
Vou subir, mais alto que todos, ninguém vai me segurar
A evolução chegou em nossa vida
A computação chegou na minha escola

Isso vai melhorar o nosso aprendizado
Temos que nos preparar, com esse mundo globalizado
A procura de empregos está cada vez mais acirrada
Quem tem mais conhecimento, é quem ganha essa parada

Saber mexer num computador te prepara para o futuro
Porque só os fortes sobreviverão no mundo
Se liga no toque que eu vou dar
Se você quer ser alguém na vida, é melhor você estudar

O mundo está evoluindo, já dá pra notar
Telefone fixo já era, agora a moda é o celular
Viver de papai e mamãe, isso já não cola
Se você não ficar esperto, o mundo te devora

Rickson Rodrigues de Sousa
Aluno da 8ª A - EM "Reinaldo Alves Costa"

terça-feira, 14 de junho de 2011

Integração das tecnologias na educação

Atividade:
Fichamento / QTR

Tutor: André B. Correr
Aluno: Wanderley F. Jardini

Integração das tecnologias na educação
(http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/publicacoes/salto_para_o_futuro/livro_salto_tecnologias.pdf)
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida e
José Manuel Moran


Trabalho extenso e muito rico, totalmente atual e condizente nessa nossa realidade, trás à tona diversos conceitos tecnoeducativos, além de auxiliar o educador em processo de formação. Trago um resumo do texto integral, haja vista que pela grandiosidade de suas 204 pag. ficaria incabível nesse fórum. Peço desculpas por eventuais erros de formatação, se houver, pela diferença das quebras de pag. usadas no Java desse site.


O Salto para o Futuro é um programa televisivo que visa à formação de profissionais da educação e de alunos d o s c u r s o s d e m a g i s t é r i o , p r o p i c i a n d o - l h e s o conhecimento de experiências educativas inovadoras, o diálogo com especialistas e a reconstrução de suas práticas e concepções teóricas. A participação ocorre por meio da troca de idéias, e o diálogo, por meio de perguntas que podem ser enviadas ao centro emissor utilizando distintas mídias e recursos, como carta,
telefone, fax, televisão, e-mail via Internet, etc.

Na abordagem do "estar junto virtual", a interação entre aprendizes – membros de grupo – pode acontecer por meio de fóruns de discussão, chats, murais e portfólios de modo que a comunicação via Internet possibilite a realização do ciclo de ações descrição – execução – reflexão – depuração – descrição (Valente, 1999a) via rede.

O "estar junto virtual" vai além de uma simples comunicação via rede. Ele propicia as condições para a comunicação e a troca de experiências dos membros de um determinado grupo na elaboração de um projeto ou na resolução de um problema.

A ideia de projeto faz parte da essência do ser humano consciente de sua condição de incompletude, em busca incessante de transformar-se para atingir algo desejável e encontrar respostas às suas questões.

Vários pensadores dedicaram-se a aprofundar o conceito de projeto como característica inerente ao ser humano, que o distingue dos demais seres vivos. Heidegger (1999) coloca o homem em inter-relação com o mundo no qual ele projeta suas próprias possibilidades, e, ao mesmo tempo, participa de sua produção.

Sartre (apud Cobra, 2001) acentua a liberdade do homem para construir a
própria essência por meio de suas opções, cuja intencionalidade leva à produção de projetos, processo de investigação, representação, reflexão, descoberta
e construção do conhecimento, no qual as mídias a utilizar são selecionadas segundo os objetivos da atividade.
No entanto, caso o professor não conheça as características, as potencialidades e as limitações das tecnologias e mídias, ele poderá desperdiçar a oportunidade de favorecer um desenvolvimento mais poderoso do aluno. Isso porque para questionar o aluno, desafiá-lo e instigá-lo a buscar construir e reconstruir conhecimento com o uso articulado de tecnologias, o professor precisa saber quais mídias são tratadas por essas tecnologias e o que elas oferecem em termos de suas principais ferramentas, funções e estruturas.

No processo de formação, o educador tem a oportunidade de vivenciar distintos papéis, como o de aprendiz, o de observador da atuação de outro educador, o papel de gestor de atividades desenvolvidas em grupo com seus colegas em formação e o papel de mediador junto com outros aprendizes. A reflexão sobre essas vivências
incita a compreensão sobre seu papel no desenvolvimento de projetos que incorporam distintas tecnologias e mídias para a produção de conhecimentos.

Segundo Piaget, todos os homens são inteligentes, e essa inteligência serve para buscar e encontrar respostas para seguir vivendo. Por isso mesmo a inteligência apresenta duas condições inerentes ao ser vivo: a organização e a adaptação em um mundo em constante transformação.

No momento, a melhor forma de ensinar é aquela que propicia aos alunos o desenvolvimento de competências para lidar com as características da sociedade atual, que enfatiza a autonomia do aluno para a busca de novas compreensões, por meio da produção de idéias e de ações criativas e colaborativas.

O envolvimento do aluno no processo de aprendizagem é fundamental. Para isso, a escola deve propiciar ao aluno encontrar sentido e funcionalidade naquilo que constitui o foco dos estudos em cada situação da sala de aula. De igual maneira, propiciar a observação e a interpretação dos aspectos da natureza, sociais e
humanos, instigando a curiosidade do aluno para compreender as relações entre os fatores que podem intervir nos fenômenos e no desenvolvimento humano. Essa forma de aprender contextualizada é que permite ao aluno relacionar aspectos presentes da vida pessoal, social e cultural, mobilizando as competências cognitivas e emocionais já adquiridas para novas possibilidades de reconstrução do conhecimento (PCN – Ensino Médio, 1999).

O homem apreende a realidade por meio de uma rede de colaboração na qual cada ser ajuda o outro a
desenvolver-se, ao mesmo tempo que também se desenvolve. Todos aprendem juntos e em colaboração. "Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão,
mediatizados pelo mundo" (Freire, 1993, p. 9).

Para incorporar a TIC na escola, é preciso ousar, vencer desafios, articular saberes, tecer continuamente a rede, criando e desatando novos nós conceituais que se inter-relacionam com a integração de diferentes tecnologias, com a linguagem hipermídia, as teorias educacionais, a aprendizagem do aluno, a prática do educador e a construção da mudança em sua prática, na escola e na sociedade.

No que se refere à habilidade de ouvir/ver, é importante observar que:

„ o aluno deve ser orientado a controlar sua atenção, testar suas hipóteses e sua compreensão (objetivos específicos ajudam);
„ os objetivos devem estar claros para todos (são combinados antes do início da atividade);
„ as atividades podem ser planejadas em conjunto (a negociação com os alunos garante o compromisso);
„ o professor observa as atitudes dos alunos e reorienta a atividade (às vezes é necessário rever o todo ou
partes para esclarecimento de dúvidas);
„ a avaliação e a auto-avaliação podem ser desenvolvidas durante o processo (Todos estão compreendendo?
Quais as dificuldades? São dificuldades técnicas? É o vocabulário? Você está se esforçando ao máximo?);
„ a apreciação positiva dos avanços estimula o crescimento;
„ atividades associadas estimulam o envolvimento. Por exemplo: escrever ou falar sobre o tema depois de ouvir
e ver;
„ por meio das atividades com TV/vídeo, os estudantes entram em contato com gêneros orais específicos e podem analisar detalhadamente seu funcionamento e sua estrutura: entrevistas, debates, conversa semi-informal, reportagens, comentários, instruções, propaganda, publicidade, teleteatro, telenovela, teleteatro interativo,
narrativas de ficção entre outros.

Sistema de comunicação: a interação é fundamental

O aluno é sempre o foco de um programa educacional. E um dos pilares para garantir a qualidade de um curso de graduação a distância é a interação entre professores e alunos, hoje bastante simplificada pelo avanço das tecnologias da informação e da comunicação.
Para permitir o contato entre o tutor e o aluno, deve haver espaço físico disponível, horários para atendimento personalizado, facilidade de contato por telefone, fax, e-mail, correio, teleconferência, fórum de debate em rede e outros. Biblioteca, laboratórios, computadores, vídeos e outros recursos, postos à disposição na
sede ou nos pólos descentralizados abrem ao aluno que pode freqüentar esses espaços oportunidades de maior aproveitamento.
Sempre que necessário, os cursos a distância devem prever momentos presenciais, cuja periodicidade e obrigatoriedade devem ser determinadas pela natureza do curso oferecido. Facilitar a interação dos alunos entre si também deve ser uma preocupação da instituição que oferece ocurso. Para isso, é necessário saber quais os recursos que permitem dialogar com o professor ou tutor.

E lembre-se: para muitos, parece ser fácil estudar a distância. Na verdade não é. Estudar a distância exige perseverança, autonomia, capacidade de organizar o próprio tempo, habilidade de leitura, escrita e interpretação (mesmo pela Internet) e, cada vez mais freqüente, domínio de tecnologia.