sábado, 30 de abril de 2011

20 Erros comuns em nossa língua:

E para ajudar você e o meu amigo que vai fazer concurso público, resolvi listar os 20 erros mais comuns de português e dicas para escrever corretamente:

Dica 1- Uso de “A” ou “HÁ”
O HÁ indica tempo que já passou, como no exemplo: “Eu parei de fumar há algum tempo”.
O A indica o tempo que ainda vai passar, como no exemplo: “Daqui a alguns anos, eu morrerei”.
Dica 2 – Uso de “A CERCA DE”, “HÁ CERCA DE” ou “ACERCA DE”
A CERCA DE indica distância, como na frase “Trabalho a cerca de 10 quilômetros da minha casa”;
HÁ CERCA DE indica tempo aproximado, como no exemplo “Te conheço há cerca de 20 anos”
ACERCA DE é o mesmo que A RESPEITO DE, como no exemplo “Na reunião falamos acerca de seu desempenho”.
Dica 3 – Uso de AO ENCONTRO DE ou DE ENCONTRO A
AO ENCONTRO DE é utilizado em uma situação favorável, como na frase “Sua oferta vai ao encontro de minhas expectativas. Aceito!”
DE ENCONTRO A indica uma situação de oposição, como no exemplo “Seus interesses vão de encontro aos meus. Não dá certo!”
Dica 4 – Uso de “AFIM” ou “A FIM”
AFIM é um adjetivo que passa a idéia de igualdade, semelhança, afinidade. Exemplo: “Somos amigos pois temos idéias afins”
A FIM é o mesmo que “para”, e indica finalidade. Exemplo: “Saí na balada a fim de diversão”
Dica 5 – Uso de “AO INVÉS DE” ou “EM VEZ DE”
EM VEZ DE indica substituição, como no exemplo: “Coma verduras e legumes em vez de frituras para ter uma boa saúde”.
AO INVÉS DE apresenta idéia contrária, uma oposição. Por exemplo: “Você deve falar ao invés de só escutar”
Dica: se está na dúvida, use a expressão EM VEZ DE, já que pode ser utilizada em qualquer situação, em qualquer sentido.
Dica 6 – Uso de “AO NÍVEL DE” ou “EM NÍVEL DE”
AO NÍVEL DE significa “à mesma altura”, como no exemplo “A cidade do Rio de Janeiro fica ao nível do mar, enquanto Brasília é mais alto”
EM NÍVEL DE é o mesmo que “no âmbito de” e indica escopo. Exemplo: “A decisão foi tomada em nível de direção, não cabe recurso”
Dica: por favor, aprenda que não existe a expressão “a nível de” como muitos gostam de falar por aí.
Dica 7 – Uso de “AONDE” ou “ONDE”
AONDE é utilizado com verbos que indicam movimento, como na frase “Aonde estamos indo?”
ONDE é utilizado com verbos estáticos, como em “Onde está a minha carteira?”
Dica: o termo “onde” é utilizado para se referir a espaços físicos, como em “A sala onde ficará a equipe”. NUNCA utilize frases do tipo “O item da proposta onde é tratado o assunto…”. O correto seria “O item da proposta em que é tratado este assunto…”
Dica 8 – Uso de “A PRINCÍPIO” ou “EM PRINCÍPIO”
EM PRINCÍPIO é o mesmo que “em tese”, “de um modo geral”, como na frase “Em princípio, achei você uma pessoa muito legal”
A PRINCÍPIO significa “começo”, “início”, como na frase “A princípio, achei você uma pessoa muito legal. Mas depois percebi que me enganei.”
Dica 9 – Uso de “DEMAIS” ou “DE MAIS”
DEMAIS pode ser usado como advérbio de intensidade no sentido de “muito”, e também como pronome indefinido no sentido de “outros”. Como na frase “A situação deixou os demais candidatos chateados demais!”
DE MAIS é o oposto de “de menos” e são sempre referidos a um substantivo ou pronome. Exemplo: “Existem candidatos de mais para eleitores de menos“.
Dica 10 – Uso de “EM FACE DE” ou “FACE A”
Não existe a expressão “FACE A” na língua portuguesa. Dessa forma, apenas é permitido utilizar a expressão EM FACE A. Exemplo: “Em face do aumento do dólar, não vou viajar para o exterior”
Dica 11 – Uso de “DENTRE” ou “ENTRE”
ENTRE é utilizado nos casos em que o verbo não exige a preposição de, como no exemplo: “Entre as pessoas desta sala, tenho mais chance.”
DENTRE já tem o uso mais limitado. Significa “no meio de” e é fruto da união da s preposições de + entre. Mas para que esta união ocorra, o verbo precisa exigir a preposição de. Veja exemplos:
Ex 1 – “Ele ressurgiu dentre as pessoas” – quem ressurge, ressurge de algum lugar. Neste caso, de onde? De entre as pessoas, ou do meio das pessoas.
Ex 2 – “Os músicos saíram dentre as primeiras filas” – quem sai, sai de algum lugar. De onde? Do meio das primeiras filas
Dica 12 – Uso de “ESTE”, “ESSE” ou “AQUELE”
Os pronomes demonstrativos ESTE, ESSE e AQUELE precisam de um pouco de atenção no seu uso, cujas diferenças recorrem ao espaço em relação às três pessoas do discurso, o tempo verbal e a proximidade com os termos da oração.
- Pronome ESTE
Espaço: Indica o que está próximo da pessoa que fala – “Esta proposta é excelente!”
Tempo: atual – “Esta semana ligarei para você.”
Proximidade com Termos: refere-se ao termo mais próximo – “Joana e Angélica estiveram aqui. Esta (Angélica) é mais inteligente.”
- Pronome ESSE
Espaço: indica o que está próximo da pessoa com quem se fala – “Esse desafio vai mexer com você!”
Tempo: passado próximo – “Casei em 2006. Nesse ano meu filho nasceu.”
Proximidade com Termos: refere-se à idéia mais mencionada – “Leia o Minha Gestão. Esse site é fantástico.”
- Pronome AQUELE
Espaço: indica o que mais distante da pessoa que fala e da pessoa com quem se fala – “Aquela proposta que perdeu era muito ruim!”
Tempo: passado distante – “Os carros daquela época eram muito melhores.”
Proximidade com Termos: refere-se ao termo mais distante – “Me formei em duas faculdades, medicina e direito. Aquela (medicina) foi muito mais difícil.”
Dica: o pronome este também pode indicar uma idéia que ainda vamos mencionar, como no exemplo: “Vamos debater este assunto: ganhar dinheiro.”
Dica 13 – Uso de “HAJA VISTA” ou “HAJA VISTO”
HAJA VISTA é a única expressão correta, pois neste contexto a palavra “vista” é invariável. Mas o verbo “haver” admite concordância com o substantivo a que se refere.
- Ex 1: “Haja vista o ocorrido, não irei trabalhar”
- Ex 2: “Hajam vista os acontecimentos, não irei trabalhar”
Dica: como a expressão “Haja Visto” não existe, deve-se dar a preferência ao uso da forma invariável HAJA VISTA.
Dica 14 – Uso de “MAIS”, “MAS” ou “MÁS”
MAIS é utilizado tanto como advérbio de intensidade – “Eu sou mais bonito que você” – como pronome indefinido – “Eu quero mais amor”.
MAS é uma conjunção adversativa e indica oposição, como no exemplo: “Eu saí, mas não cheguei lá”
MÁS é um adjetivo, e utilizado como antônimo de “boas”: “As más ações levam você para o inferno”
Dica 15 – Uso de “MAU” ou “MAL”
MAU é o oposto de “bom”, como no exemplo: “Eu sou mau. Vou para o inferno”
MAL é o oposto de “bem”, como no exemplo: “Ele fala muito mal“
Dica 16 – Uso de “POR” ou “PÔR”
POR é preposição: “Por favor, reze por mim”
PÔR é verbo, o mesmo que “colocar”: “Vou pôr o livro sobre a estante”
Dica 17 – Uso de “POR QUE”, “PORQUE”, “POR QUÊ” ou “PORQUÊ”
O uso dos porquês não é tão simples, precisa de um pouco de atenção. Para facilitar o seu entendimento, podemos usar o eficiente mecanismo de substituição:
Usa-se o POR QUÊ se puder substituir por “por qual motivo”, como no final da frase “Você me odeia tanto por quê?”
Usa-se o PORQUÊ se puder substituir por “o motivo”, como na frase “Não sei porquê tenho que estudar tanto!”
Usa-se o POR QUE se puder substituir por “por que motivo”, como na frase “Eu sei por que você não me liga mais!”
Usa-se o PORQUE se puder substituir por “porquanto”, como na frase “Não vi porque sou cego.”
Dica 18 – Uso de “SE NÃO” ou “SENÃO”
SE NÃO é o mesmo que “caso não”, como na frase “Se não dormir mais cedo, vou acordar mais tarde”
SENÃO é o mesmo que “do contrário”, como na frase “Eu estava dormindo, senão atenderia”; ou o mesmo que “a não ser”, como na frase “Não faço outra coisa senão amar você”
Dica 19 – Uso de “TÃO POUCO” ou “TAMPOUCO”
TÃO POUCO é o mesmo que “muito pouco”, como no exemplo “Ganho tão pouco que não dá nem pro cafezinho”
TAMPOUCO é o mesmo que “também não”, como no exemplo “Não comi a salada tampouco a sobremesa”
Dica 20 – Uso de “TODO” ou “TODO O”
TODO indica “qualquer”, como na frase “Todo homem gosta de futebol”; ou é o mesmo que “muito”, como no exemplo “Fiquei todo molhando andando na chuva”
TODO O significa “inteiro” ou “total”, e pode ser observado no exemplo “Todo o jantar foi servido e consumido”

Dicas - 100 erros mais comuns da língua portuguesa

1 – “Mal cheiro”, “mau-humorado”. Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.
2 – “Fazem” cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
3 – “Houveram” muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.
4 – “Existe” muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.
5- Para “mim” fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
6 – Entre “eu” e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.
7 – “Há” dez anos “atrás”. Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
8 – “Entrar dentro”. O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
9 – “Venda à prazo”. Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.
10 – “Porque” você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.
11 – Vai assistir “o” jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.
12 – Preferia ir “do que” ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.
13 – O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.
14 – Não há regra sem “excessão”. O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: “paralizar” (paralisar), “beneficiente” (beneficente), “xuxu” (chuchu), “previlégio” (privilégio), “vultuoso” (vultoso), “cincoenta” (cinqüenta), “zuar” (zoar), “frustado” (frustrado), “calcáreo” (calcário), “advinhar” (adivinhar), “benvindo” (bem-vindo), “ascenção” (ascensão), “pixar” (pichar), “impecilho” (empecilho), “envólucro” (invólucro).
15 – Quebrou “o” óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.
16 – Comprei “ele” para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.
17 – Nunca “lhe” vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.
18 – “Aluga-se” casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.
19 – “Tratam-se” de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.
20 – Chegou “em” São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.
21 – Atraso implicará “em” punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.
22 – Vive “às custas” do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não “em vias de”: Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.
23 – Todos somos “cidadões”. O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.
24 – O ingresso é “gratuíto”. A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.
25 – A última “seção” de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.
26 – Vendeu “uma” grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.
27 – “Porisso”. Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.
28 – Não viu “qualquer” risco. É nenhum, e não “qualquer”, que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.
29 – A feira “inicia” amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.
30 – Soube que os homens “feriram-se”. O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou… O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto… / Como as pessoas lhe haviam dito… / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.
31 – O peixe tem muito “espinho”. Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O “fuzil” (fusível) queimou. / Casa “germinada” (geminada), “ciclo” (círculo) vicioso, “cabeçário” (cabeçalho).
32 – Não sabiam “aonde” ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?
33 – “Obrigado”, disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: “Obrigada”, disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.
34 – O governo “interviu”. Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.
35 – Ela era “meia” louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
36 – “Fica” você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.
37 – A questão não tem nada “haver” com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.
38 – A corrida custa 5 “real”. A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.
39 – Vou “emprestar” dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.
40 – Foi “taxado” de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.
41 – Ele foi um dos que “chegou” antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.
42 – “Cerca de 18″ pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.
43 – Ministro nega que “é” negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.
44 – Tinha “chego” atrasado. “Chego” não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.
45 – Tons “pastéis” predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.
46 – Lute pelo “meio-ambiente”. Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.
47 – Queria namorar “com” o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.
48 – O processo deu entrada “junto ao” STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não “junto ao”) Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não “junto aos”) leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não “junto ao”) banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não “junto ao”) Procon.
49 – As pessoas “esperavam-o”. Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.
50 – Vocês “fariam-lhe” um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca “imporá-se”). / Os amigos nos darão (e não “darão-nos”) um presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo “formado-me”).
51 – Chegou “a” duas horas e partirá daqui “há” cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.
52 – Blusa “em” seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.
53 – A artista “deu à luz a” gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu “a luz a” gêmeos.
54 – Estávamos “em” quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.
55 – Sentou “na” mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.
56 – Ficou contente “por causa que” ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.
57 – O time empatou “em” 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.
58 – À medida “em” que a epidemia se espalhava… O certo é: À medida que a epidemia se espalhava… Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.
59 – Não queria que “receiassem” a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).
60 – Eles “tem” razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.
61 – A moça estava ali “há” muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.)
62 – Não “se o” diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.
63 – Acordos “políticos-partidários”. Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas.
64 – Fique “tranquilo”. O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranqüilo, conseqüência, lingüiça, agüentar, Birigüi.
65 – Andou por “todo” país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.
66 – “Todos” amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.
67 – Favoreceu “ao” time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.
68 – Ela “mesmo” arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.
69 – Chamei-o e “o mesmo” não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não “dos mesmos”).
70 – Vou sair “essa” noite. É este que desiga o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).
71 – A temperatura chegou a 0 “graus”. Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.
72 – A promoção veio “de encontro aos” seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.
73 – Comeu frango “ao invés de” peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.
74 – Se eu “ver” você por aí… O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.
75 – Ele “intermedia” a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.
76 – Ninguém se “adequa”. Não existem as formas “adequa”, “adeqüe”, etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.
77 – Evite que a bomba “expluda”. Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale “exploda” ou “expluda”, substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas “precavejo”, “precavês”, “precavém”, “precavenho”, “precavenha”, “precaveja”, etc.
78 – Governo “reavê” confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem “reavejo”, “reavê”, etc.
79 – Disse o que “quiz”. Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.
80 – O homem “possue” muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.
81 – A tese “onde”… Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que… / A faixa em que ele canta… / Na entrevista em que…
82 – Já “foi comunicado” da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém “é comunicado” de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria “comunicou” os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.
83 – Venha “por” a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.
84 – “Inflingiu” o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não “inflingir”) significa impor: Infligiu séria punição ao réu.
85 – A modelo “pousou” o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).
86 – Espero que “viagem” hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também “comprimentar” alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).
87 – O pai “sequer” foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.
88 – Comprou uma TV “a cores”. Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV “a” preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.
89 – “Causou-me” estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não “foi iniciado” esta noite as obras).
90 – A realidade das pessoas “podem” mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não “foram punidas”).
91 – O fato passou “desapercebido”. Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.
92 – “Haja visto” seu empenho… A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.
93 – A moça “que ele gosta”. Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.
94 – É hora “dele” chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado… / Depois de esses fatos terem ocorrido…
95 – Vou “consigo”. Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não “para si”).
96 – Já “é” 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não “são”) 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.
97 – A festa começa às 8 “hrs.”. As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não “kms.”), 5 m, 10 kg.
98 – “Dado” os índices das pesquisas… A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas… / Dado o resultado… / Dadas as suas idéias…
99 – Ficou “sobre” a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.
100 – “Ao meu ver”. Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Alguns motivos para usar blogues como atividade de ensino-aprendizagem

1. A web é uma óptima ferramenta para partilhar conhecimento.
2. Escrever sobre algo, implica reflexão e crítica, o que é fundamental no processo de ensino-aprendizagem.
3. Desenvolver a habilidade de gerenciar informação.
4. Desenvolver a habilidade de transformar informação em conhecimento.
5. Evitar o trabalho redobrado do docente. Uma vez publicado você só precisa de aperfeiçoar!!!
6. Desenvolver o espírito de colaboração(aprender a conviver)
7. Aprender a aprender.


A utilização de blogues na educação, possibilita o enriquecimento das aulas e projetos através da publicação e interação de idéias na Internet. Basta adequá-los aos objetivos educacionais, para que o conhecimento seja construído através da interação dos recursos informáticos e das capacidades individuais, criando um ambiente favorável para a aprendizagem.
O blogue nos dará a oportunidade de investigar e intervir nos textos do aluno, fazendo comentários instantâneos ou mesmo ajudando-os nas pesquisas. Possibilitando-os serem autônomos e acima de tudo proporcionando o desenvolvimento de aprendizagens relacionadas ao letramento digital: pesquisar (síntese e análise crítica), publicar conteúdos (autoria), comunicar (interatividade) e aprender em rede (cooperação e colaboração).

Algumas possibilidades

Para professores
1. Desenvolvimento de projetos escolares.
2. Trabalhos Multi disciplinares.
3. Produção de material instrucional.
4. Outras atividades

Para alunos

1. Produção de resumos/sínteses da matéria.
2. Log (descrição) de desenvolvimento de projetos escolares.
3. Aprendizagem colaborativa.

Para professores e alunos
Conversações sobre assuntos iniciados em sala, e que podem ser aprofundados em Lista de discussão, com síntese num wiki.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Blogs_educativos

quinta-feira, 28 de abril de 2011

PONHA UM TUBARÂO NO SEU TANQUE

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco.
Porém as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas.
Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco.

E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.
Para resolver este problema as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Entretanto, os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado, e é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos. Então as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, "como sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam cansados e abatidos, porém, vivos.

Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Então, como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor?

Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria?

Quando as pessoas atingem seus objetivos tais como, quando encontram um namorado maravilhoso, começam com sucesso numa empresa nova, pagam todas suas dívidas ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões .
Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então relaxam. Elas passam pelo mesmo problema que os ganhadores de loteria que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros que nunca crescem e de donas de casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta.
Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard observou no começo dos anos 50.
"O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador".

Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema.
Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado em tentar novas soluções.
Você se diverte. Você fica vivo!

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". Os peixes são desafiados.

Portanto, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista. Se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda.

Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá de encontro aos objetivos do seu grupo, da sociedade e até mesmo da humanidade.
Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele.

Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer diferença.
"Então, ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar".

(Desconheço o autor)

terça-feira, 19 de abril de 2011

BLOGOSFERA

Em uma blog as postagens são feitas em uma linha do tempo, cronologicamente você vai postando seus textos na internet, dia após dia. A idéia do dia do blog estabelece que durante esse dia, blogueiros de todo o mundo postem mensagens aos seus leitores, apontando para outros blogs que considerem interessantes. Assim os integrantes da blogosfera podem descobrir novos blogs para serem lidos e seguidos, havendo assim uma divulgação espontânea dos blogs pela internet.

Os blogs se popularizaram tanto na última década que chegaram a ser adotados em larga escala até pelos veículos de comunicação tradicionais, como imprensa e rádio. É raro hoje algum sítio de internet, pertencente a veículo de comunicação, que não tenha blogues de seus colunistas. Os milhões de blogueiros anônimos exercem um papel também fundamental na cadeia blogueira. As postagens feitas por profissionais do jornalismo acabam replicadas e multiplicadas, ganhando notoriedade e mídia espontânea na rede.

Não há assunto de interesse do público, ou de interesse público, que seja deixado de lado pelos blogueiros. As postagens são acessadas inclusive por usuários de outras línguas, que traduzem as postagens originais para seu idioma e postam em seus espaços de blogagem.


Existem também, em grande número, blogues de celebridades, profissionais liberais, professores, estudantes, em grande parte anônimos, que acabam ganhando notoriedade na internet e passam a ter milhares de visitas por dia. Hoje existem pessoas que vivem de blog, através de programas de afiliados, conquistados junto com a popularidade e experiência na blogagem. Estes programas, dentre os quais o mais popular é o do Google, pagam por clique gerado em anúncio veiculado através do programa. Esse sistema está trazendo uma verdadeira revolução para o mercado de publicidade e propaganda.

Os blogueiros, em sua maioria, podem ser considerados como uma nova espécie de consumidor, que consome e também produz, o prosumer. Na Era do Conhecimento em que vivemos o capital do conhecimento está na crista da onda do mercado no mundo virtual. Ao escrever e publicar uma postagem de blogue, estamos compartilhando conhecimento.


Para ter sucesso com um blog é preciso dedicação e paciência. Se no começo da história das blogagens fazia sucesso a divulgação de efemeridades, hoje poucos se interessam pelo que você está comendo ou fazendo em sua casa. O foco da curiosidade do consumidor, leitor de blogs, se volta cada vez mais para o conhecimento e para as causas sociais. Como o apelo da imagem e do som, aos quais o texto dá não só apoio como também sentido, temos nos blogues verdadeiras revistas eletrônicas multimídia.

Quem sabe escrever bem, leu antes de escrever. Conhecimento sustentável depende de bom conteúdo. Como todos querem ter blogues de sucesso, a prática da blogagem acaba sendo de extrema importância cultural, educacional. Buscamos o conhecimento para poder compartilhá-lo, retroalimentando uma esfera produtiva, na qual o blogueiro e a blogueira são as peças fundamentais.

Quem ainda não tem um blog precisa começar logo para não ficar de fora dessa revolução dentro da revolução. O microblog é uma opção interessante, pois você conta sua história, divulga seu conhecimento, em pílulas, com até 140 caracteres, podendo adicionar ligações para outros conteúdos. Por isso nem preguiça é desculpa para não blogar. Comece agora, não deixe que seus dedos enferrujem, exercite seu cérebro. Se nas academias de ginástica mantemos a boa forma física, na blogosfera mantemos a boa forma mental.


A web não é só mais uma mídia, nela temos uma janela para o mundo, e principalmente à iluminação através do conhecimento. Boa blogagem!

Por favor, deixem os blogueiros blogarem!

http://pulsoeletromagnetico.blogspot.com/2010_08_01_archive.html

Leia também sobre a blogagem ativista coletiva realizada no dia de hoje: Blogagem Coletiva de repudio ao AI5 Digital – 31/08 - por João Carlos Caribé: http://meganao.wordpress.com/2010/08/27/blogagem-coletiva-de-repudio-ao-ai5-digital/

Segundo revista Time, em 2045 o homem irá se tornar imortal

Segundo Raymond Kurzweil, os computadores estão com uma evolução muito rápida, a ponto que os computadores se tornarão mais inteligentes do que os próprios seres humanos. E ele arrisca ainda, uma previsão de período, que aconteceria em meados de 2045.

Ele afirma que quando isso acontecer, todos nós teremos os corpos transformados, adaptados, a civilização em si mudará de forma irreversivel. De acordo com os cálculos de Raymond Kurzweil, o fim da civilização humana deverá acontecer daqui a 35 anos, aproximadamente em 2045.
Tudo parece um filme, que eu até já vi.. Mas vamos lá:
A inteligência artificial
A inteligencia artificial poderia ser utilizada em nossas tarefas do dia a dia, como por exemplo dirigir, andar, escrever, ler, no momento de decisões, jogando futebol entre outras tarefas. Serviria praticamente para emular o que nossos cérebros estão fazendo quando eles criam a consciência.
A inteligência artificial iria praticamente nos ajudar a tratar os efeitos da idade e consequentemente prolongar a nossa vida indefinidamente. A previsão é que iremos digitalizar as nossas consciências em computadores e viver dentro deles como software, virtualmente, para sempre.


http://www.time.com/time/health/article/0,8599,2048138,00.html?xid=rss-mostpopular

2045 ainda estarei vivo fuckyea

Suíços criam robô que voa e joga ping-pong

As máquinas são orientadas por sensores de movimentos, que são interpretados por computadores sem a intervenção humana

Cientistas de um laboratório na Suíça criaram robôs capazes de voar e rebater uma bola de tênis de mesa como se estivessem participando de um jogo. As máquinas contam com sensores de movimentos, que são interpretados por dois computadores, e dispensam a intervenção humana.

Os robôs foram criados por pesquisadores do Swiss Control of Distributed, Autonomous Systems (Suíça). Quatro hélices fixadas nas extremidades permitem que os robôs se movimentem e posicionem corretamente a raquete - apenas uma pequena região da raquete serve para rebater a bola com precisão. Os pesquisadores divulgaram um vídeo (em inglês) para exibir os robôs em funcionamento.

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/suicos-criam-robos-voadores-que-jogam-ping-pong

Guerra nas Estrelas: a vida seria possível no planeta deserto Tatooine, mas as plantas seriam negras


Simulações de computador revelam que plantas nascidas em planetas orbitando anãs vermelhas seriam negras ou acizentadas

A vida vegetal em Tatooine: plantas negras e pouco calor
A vida vegetal em Tatooine: plantas negras e pouco calor (Warner Bros / Lucasfilm)
A vida seria possível em um planeta como Tatooine, aquele imaginado pelo diretor americano George Lucas no clássico do cinema Guerra nas Estrelas. De acordo com pesquisadores da Universidade de St. Andrews, Estados Unidos, o cineasta só teria cometido um erro ao representar o astro de dois sóis: as folhas das plantas seriam negras.
Cientistas desenvolveram simulações de computador com planetas semelhantes à Terra que orbitam duas estrelas próximas ou distantes entre si. Se essas estrelas forem as chamadas anãs vermelhas - estrelas que não emitem muita energia -, como é o caso de Tattoine no filme, as plantas teriam folhas negras ou acizentadas. Isso porque as plantas absorveriam toda a luz visível para aproveitar o máximo de energia e ainda assim, a luz emitida pelas anãs vermelhas só seria suficiente para que as folhas fossem escuras e não verdes como as que conhecemos.

Os cientistas da universidade americana explicam que, em diferentes temperaturas, a vida se desenvolve de formas variadas. A fotossíntese — processo pelo qual as plantas produzem energia a partir da luz do Sol — é alterada quando a cor da luz de uma estrela muda. "A temperatura de uma estrela determina sua cor e, assim, a cor da luz usada na fotossíntese", explicou o líder da pesquisa, Jack O'Malley, ao jornal britânico Daily Mail. "Nossas simulações sugerem que os planetas em sistemas com duas estrelas podem guardar formas de plantas mais exóticas que na Terra."

Energia estelar - A temperatura de uma estrela determina sua cor. Estrelas mais quentes podem ter uma cor mais azulada enquanto as mais frias podem assumir uma tonalidade avermelhada. É o caso do tipo de estrela mais comum na Via Láctea, a anã vermelha. A maior conhecida pelo homem emite 10% da luz do Sol. São menores e mais frias que o Sol - considerado informalmente como uma anã amarela, porque sua radiação visível é mais intensa na porção amarela e verde do espectro. Na Terra, as plantas assumem uma cor esverdeada por causa do pigmento clorofila. Ele absorve a luz do Sol, vital para a fotossíntese.

sábado, 16 de abril de 2011

Computação nas Nuvens. Como será o futuro da Internet?


Para a Google nos próximos anos os principais assuntos discutidos sobre computação estarão voltados para o tema : “computação nas Nuvens “, “cloud computing ” e “SaaS – Software-as-a-Service “. O termo se refere à visão para o futuro da internet, onde ela se transformará numa plataforma completa de aplicações, criando um mundo onde as pessoas não precisem mais instalar softwares, a única necessidade será uma conexão com a internet. Assim, o computador seria simplesmente uma plataforma de acesso às aplicações, que estariam em uma grande nuvem – a Internet.


Isto transformaria os melhores e mais avançados computadores em maquinas obsoletas. Não será mais necessário ter um “super computador”, pois, a rede concentrará todas as informações do mundo na internet. Na sua casa você precisará apenas de um teclado, um mouse e um monitor – ou qualquer aparelho parecido para recebe em sua tela o processador de textos, o editor de fotografias, enfim, o software que bem entender. O PC será apenas um chip ligado à internet, a “grande nuvem” de computadores. Você acessa seus dados de qualquer computador, em qualquer lugar. Os programas ficam literalmente nas nuvens.  Atualmente podemos dar de exemplos do que a iniciativa propõe: a  Adobe que lançou o Photoshop na versão web e a  Google com o Google Docs.
“Eu diria que o computador do futuro é a internet”, afirma Eric Schmidt, atual presidente do Google. “Hoje, se você tem um problema no computador, está tudo perdido, é terrível. Mas, com a computação nas nuvens, não importa se você usa o celular, o computador ou qualquer outro aparelho, tudo estará guardado na internet.” (trecho retirado do site do jornal da globo)
As informações estrarão disponíveis cada vez mais e aumentaria assustadoramente o numero de pessoas que terão maior acesso à essas informações,  graças à disponibilização de muitos serviços on-line.
Dessa forma, a internet passa a ser atualmente o grande centro das atenções das pesquisas sobre tecnologia da computação, e para alguns otimistas em alguns anos, talvez meses, você utilizará seu computador na internet, terá o espaço que precisar para guardar seus arquivos como documentos, fotos, vídeos e músicas na internet.
Vale lembrar, que para tal avanço será necessário muitos investimentos, a iniciativa privada será com certeza a promissora do projeto, para que ele se torne realidade a empresa Google tem elevado significativamente seus investimentos em redes de internet como WiMax, cabos multi-terabit submarinos e estão buscando tornar as redes de comunicações atuais voltadas para seus interesses.
Depois do avanço, se tudo ocorrer como os engenheiros da Google esperam, os  computadores ficarão cada vez mais baratos e usarão programas oferecidos quase sempre de graça, pela internet. Isto aconteceria também, pelo fato de não ser necessário muitos recursos para o acesso à Internet,  basta ter um processador simples, um pouco de memória que você estará satisfeito com o resultado. A questão da mobilidade entraria em um novo âmbito, pois, os celulares da nova geração (3G) tem acesso à internet, e você poderá acessar os seus arquivos e documentos de qualquer lugar através da conexão a internet oferecida por seu celular.
Analisando a proposta da “Computação nas Nuvens” pode-se dizer que a iniciativa realizaria a definitiva inclusão das camadas mais pobres da população no mundo digital. Particularmente considero está possibilidade utópica, mas isto só o futuro dirá.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Big verdade


Direto da fonte
Depois de questionar, do palco, “como o brasileiro pode ter alto padrão na escrita e leitura se o carro-chefe é assistir BBB”,Pasquale Cipro Neto gerou burburinho da plateia na Bienal do Livro, anteontem, em São José dos Campos. Estava lá o repórter do BBB.
Pasquale não se intimidou: “Peço-lhe desculpas, mas não retiro uma palavra sobre o BBB, cujo participantes têm inteligência inferior a de uma ameba. Que a ameba me perdoe”. Nossa.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

WEB 2.0


Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva




 
Tim O'Reilly
        Pelo que entendi,  a WEB 2.0 significa o ingresso em uma nova etapa tecnológica na qual os usuários têm maiores chances de interação, criação e pesquisa.  Algo que permita o compartilhar, o opinar o melhorar a cada acesso realizado. Aposto nesta nova perspectiva como uma rica ferramenta a ser utilizada na Educação. Aqui vai um apanhado de uma breve pesquisa:
A Web é a plataforma, o software um serviço


Na Web 2.0 os softwares funcionam pela Internet, não somente instalados no computador local, de forma que vários programas podem se integrar formando uma grande plataforma. Por exemplo, os seus contatos do programa de e-mail  podem ser usados no programa de agenda, ou pode-se criar um novo evento numa agenda através do programa de e-mail. Os programas funcionam como serviços em vez de vendê-los em pacotes. Estes serviços podem ser cobrados com uma mensalidade, como a sua conta de água.
Algumas aplicações Web 2.0 permitem a personalização do conteúdo mostrado para cada usuário, sob forma de página pessoal, permitindo a ele a filtragem de informação que ele considera relevante.


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